sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O DIREITO À VIDA NO BRASIL ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS

O embrião é distinto de qualquer célula do pai ou da mãe; sua estrutura genética é a de um ser “humano”, com um genoma humano próprio e não é um simples amontoado de células caóticas.

Por vontade exclusiva do nosso Governo o povo brasileiro deve reconhecer que o direito à vida, garantido a todos pela Constituição Federal, está com seus dias contados.

Podemos dizer que há uma data limite para que esse direito seja negado, injustificadamente, a todos às futuras gerações de brasileiros: 04/02/2011.

Provavelmente, a partir dessa data, cada brasileiro que nascer deve ser considerado um sobrevivente, pois ficará privado de direitos e de proteção legal na fase mais débil da sua vida. Comprovamos a veracidade dessa trágica afirmação numa noticia recentemente publicada, no Diário Oficial da União.

O Governo se decidiu a despenalizar o aborto no Brasil nos próximos meses[i].

Antes das eleições, quem dissesse que o Governo era favorável à despenalização do aborto era acusado de calúnia e de difamação.

Grande parte dos meios de comunicação do nosso País repetiu insistentemente essa acusação. Diante dessa notícia fica difícil entender o sentido de tais acusações.

Quais são os motivos para que o governo brasileiro assuma tão seriamente o compromisso com a despenalização do aborto?

Parece impossível responder a essa pergunta, mas analisemos o que poderia justificar tal posição do nosso governo.

A vontade popular?
A despenalização do aborto no Brasil seria algo querido pela vontade popular?

Parece-nos impossível afirmá-lo. No último dia 08 de outubro de 2010 o Instituto Datafolha realizou uma pesquisa em todo o País. O resultado foi que 71% da nossa população pensa que a lei do aborto deve continuar como está[ii], enquanto que 11% da nossa população defende a ampliação das hipóteses em que a prática é permitida e apenas 7% apoia a descriminalização. O mais chamativo é o fato que em 1993 o índice das pessoas que diziam que a legislação deve continuar como está era de 54%, em 1997 era de 55% e em 2006 o índice era de 63%.

Durante esse mês está sendo feita uma enquete na website do Senado Federal sobre o aborto dos anencéfalos. O resultado parcial mostra que mais de 70% dos que estão participando da mesma se declarara contrária à essa prática. O que tudo indica é que a rejeição ao aborto no nosso País cresce a cada ano e, parece que na mesma velocidade cresce o empenho do nosso Governo em despenalizá-lo.

Questão de saúde pública? Certamente há uma minoria que defende que o aborto deve ser despenalizado no Brasil e que deve ser tratado como questão de saúde pública.

Quais são as bases que esses têm para tal afirmação?

São as seguintes: a Federação Internacional de Planejamento familiar (IPPF) afirma que no Brasil existem cerca de 200.000 mulheres internadas todos os anos por complicações de aborto[iii], sendo o número de morte bastante elevado. E a OMS diz que na América Latina ocorrem anualmente 3.700.000 abortos ilegais e 62.900 mulheres morrem em decorrência de complicações dos mesmos[iv].

Mas são verdadeiros esses números?

Em primeiro lugar devemos saber que essas duas instituições não possuem nenhum hospital no Brasil e nenhuma equipe que recolha dados estatísticos em hospitais brasileiros ou latino-americanos.

Na verdade, os únicos dados científicos que temos são os dados do DATASUS[v]. Esses provêm de cada caso clínico no Brasil (já que o médico que atende é obrigado a marcar num relatório diário cada procedimento que ele realiza).

Os últimos dados divulgados por esse organismo no Brasil são os de 2008 e mostram que naquele ano houve 117 mortes maternas por gravidez que terminaram em aborto. Nessas 117 mortes maternas estão incluídas as mortes por complicações de abortos espontâneos. Incluindo as mortes de mães que sofreram involuntariamente o aborto, seria menos de 0,02% dos dados da ONU para a América Latina (lembramos que em extensão e em população o Brasil representa 50% da América Latina).

Alguns dizem que esses dados são subnotificados para evitar complicações legais, mas isso é uma mentira desavergonhada, pois nesses dados não se inclui a ficha clínica do paciente (nenhum dos seus dados é vinculado ao procedimento realizado). Tais dados são meramente estatísticos e não provas legais contra algum paciente. Portanto, só pode defender que o aborto é caso de saúde pública, quem defende dados manipulados e argumentos ilógicos[vi].

Dados científicos? O argumento mais popular, que possui a pretensão de ser científico diz: o feto é parte do corpo da mulher e essa teria total autonomia para decidir sobre o próprio corpo.

Evidentemente é falso afirmar que o feto faz parte do corpo da mãe, assim como afirmar o direito dessa eliminar uma vida inocente e desprotegida.

Na verdade, a mãe é a hospedeira, protetora e nutriz de um novo ser diferente dela. Biologicamente, o ser que está no seio da mãe é um novo ser.

O embrião é distinto de qualquer célula do pai ou da mãe; sua estrutura genética é a de um ser “humano”, com um genoma humano próprio e não é um simples amontoado de células caóticas; e é um organismo completo, ainda que imaturo; e, se for protegido de doenças e violência, se desenvolve até o estágio maduro[vii].

Perseguição às mulheres que sofrem? Outro tipo de argumentação dada pelos que pretendem justificar a despenalização do aborto no Brasil é que a atual Lei representa uma forma de perseguição à mulher; dizem (e com razão) que nenhuma mulher pretende realmente fazer o aborto, e quando o faz, essa necessita de ajuda e não de uma punição por parte do Estado.

A isso respondemos que é lógico que quem pensa que a lei do aborto deve continuar como está não tem em mente perseguir nenhuma mulher que está sofrendo. Na prática, nenhuma mulher é enviada à prisão por ter cometido um aborto no Brasil e è claro que ninguém está defendendo isso. O motivo pelo qual o aborto deve continuar sendo considerado um crime é porque somente assim o valor incondicional da vida humana é afirmado, em todos os seus estágios e é protegido contra todo tipo de manipulação e ameaça. Manter legalmente a pena ao aborto significa continuar afirmando a maldade intrínseca de tal ato, (o seu caráter de reprovável socialmente) e o valor absoluto da vida humana. Sabemos bem que as leis tem uma função pedagógica nas sociedades. Antes de dizer o que deve ser permitido ou proibido, as leis promovem e defendem bens e valores, indispensáveis à construção de uma sociedade justa. Manter o aborto como crime (e não aceitá-lo como direito) significa defender a vida humana, toda vida (especialmente dos seres mais indefesos que existem), em todas suas fases e não constitui, absolutamente, uma forma de perseguição contra as mulheres que sofrem.

Na verdade sabemos bem que o que as mulheres brasileiras realmente desejam do Estado é apoio para que possam constituir suas famílias com tranquilidade. Essas necessitam de leis trabalhistas dignas, que as possibilitam de cumprir sua missão de cidadãs e de mães de família com responsabilidade e justiça. Essas requerem ajudas adequadas (financeiras e legislativas) ao Estado; é função do Estado promover a natalidade responsável e não incluir um elemento de violência e destruição na instituição familiar.

Qual será, pois, a justificação para que o Governo se apresse em despenalizar o aborto no Brasil? Seguramente nenhuma. Não é um desejo da sociedade brasileira, que tem sempre uma grande alegria diante da vida e da instituição familiar. Se o Governo aprovar tal despenalização será certamente uma atitude anti-democrática, uma medida que contraria frontalmente a vontade da imensa maioria do nosso povo, que trairia a confiança depositada pelos brasileiros nos que foram eleitos, democraticamente, pelo mesmo povo. Não há nenhuma justificação para tal atitude. Essa decisão não seria baseada em dados científicos, estatísticos, jurídicos e não representaria, de fato, uma reinvindicação social. Evidentemente essa medida pode ser afirmada somente pelo autoritarismo e pelo abuso de poder, constituindo assim uma verdadeira ofensa à democracia e ao bem comum.

E o que poderia fazer o povo brasileiro para mostrar sua rejeição ao aborto? Certamente o mesmo que foi feito com a Projeto de Lei “Ficha Limpa”. O povo brasileiro pode e deve continuar mostrando seu amor pela vida e pela participação democrática através de um abaixo assinado em favor do “Estatuto do Nascituro”, projeto de Lei do deputado Luiz Bassuma[viii], que prevê a defesa da vida em todas as suas fases, segundo o dito na nossa Constituição[ix] e nosso Código Penal[x]. Ou podemos promover um projeto de Lei, por iniciativa popular, que defenda a vida humana contra toda forma de violência e agressão em todas as suas fases. Esse projeto deveria deixar claro a rejeição ao aborto e à eutanásia no nosso País, assim como é da vontade popular.

Portanto, confiando na vontade do nosso Governo de trabalhar para construir um Brasil melhor para todos, que se comprometa em solidificar a democracia e a participação popular, esperamos que nosso Governo escute a voz dos seus eleitores, trabalhe pela defesa e promoção da vida e desista de promover a despenalização do aborto no nosso País.
________________________

Anderson Machado
____________
Notas:
[i] No seguinte link pode ser consultado essa notícia: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=88&data=04/10/2010

[ii] O mesmo índice foi obtido entre os eleitores dos três principais candidatos à Presidência do nosso País, no primeiro turno. Isso demonstra que essa questão não é uma questão partidária, mas é comum à toda população do Brasil.

[iii] http://www.ippf.org/en/News/Intl+news/Brazil+legislators+reject+abortion+reform.htm

[iv] http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789241546669_3_eng.pdf nesse link estão os dados da OMS sobre morte materna em decorrência de aborto “não seguro” (evidentemente o adjetivo “seguro” não se aplica às crianças, nesses casos). Os dados do Brasil estão juntos com os da América Latina (3.700.000 abortos “não seguros” anuais e 62.900 mortes maternas em decorrência dos mesmos).

[v] Os dados oficiais do DATASUS podem ser conferidos no seguinte link:

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?simp/cnv/matuf.def

[vi] Um argumento muito comum a favor do aborto é o seguinte: “há muitas mulheres que recorrem ao aborto no nosso País de modo irregular, correndo grande risco de vida. Permitir que isso continue ocorrendo é uma grande hipocrisia. Essas devem ser protegidas; o Estado deve dar as mesmas as condições apropriadas para que possam ‘abortar’ sem correr perigo de vida”. A isso podemos responder que: no nosso País é considerável o número de pessoas que alguma vez na vida já ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir, (embora haja a explícita proibição do nosso Código de Trânsito), assim como é alto o número de pessoas que tenha experimentado alguma vez determinada droga. Esses fatos não tornam “hipócritas” as nossas Leis de Trânsito ou nossas leis de combate às drogas. Ao mesmo tempo, o fato de que essas infrações sejam frequentes, não fazem as mesmas ações se tornarem “boas” ou socialmente aceitáveis ou um direito dos cidadãos. No caso do aborto, o fato de o fato de que haja muitas pessoas que recorram ao mesmo (fato que deveria ser demonstrado e não suposto) não faria lícito o ato de eliminar uma vida humana inocente (não faria lícito o “homicídio uterino”, como diz nosso Código Civil), não tornaria “hipócritas” nossas leis que defendem a vida e não constituiria um “direito” verdadeiro.

[vii] Não é necessário lembrar que todos nós passamos por esse estágio antes do nosso nascimento e, certamente, estamos muito agradecidos pelo fato de que tivemos o direito à vida reconhecido naquela época da nossa vida.

[viii] Para conhecer o Projeto: http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=345103

[ix] “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

[x] Código Penal Artigo 2º: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro“. Esse Código define o aborto como “homicídio uterino”.

Fonte : Site Presbiteros

Veja ainda neste bolg a materia :
com minha benção
Pe.Emílio Carlos+

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Brasil sem aborto!!!




Pr. Paschoal Piragina Jr
Presidente da Primeira Igreja Batista de Curitiba

Dilma quer legalizar o aborto:

Honre o voto cristão,

não vote em Dilma!


Veja o vídeo e tire suas dúvidas:




Posição de Dilma Rousseff no programa Roda Viva (TV Cultura) em 28/06/2010 :
“O que eu acho é que mulheres têm o direito de fazer [o aborto] na rede pública porque não se pode deixar, e tem de deixar acessível. Mulheres ricas vão à clínica, as pobres usam a agulha de tricô. Eu protesto que alguém seja a favor do aborto.”

“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.

BlogMais: Acho que ficou bem claro que a Dilma Rousseff é a favor do aborto, e que no SUS a paciente possa fazê-lo gratuitamente sempre que desejar.


José Serra fala sobre aborto

A respeito do candidato José Serra eu não encontrei nenhuma entrevista com o candidato falando à respeito, mas ele comentou a respeito no debate da rede católica:




21 de Junho – Em matéria publicada pelo UOL, a respeito do aborto, Serra disse que “não mexeria na atual legislação”, que permite a iniciativa para casos de estupro e de perigo de vida da mãe.

Para Serra, a legalização do aborto prejudicaria programas de prevenção à gravidez indesejada. “Dificultaria o trabalho de prevenção, como no caso da gravidez na adolescência, que é um assunto muito grave. Isso liberaria, vai (ter) gravidez para todo o lado porque (a mulher) vai para o SUS e faz o aborto viraria um processo. O País não está preparado para isso.”

Na mesma entrevista, Serra afirmou que a liberação promoveria uma “carnificina” no País. “Considero o aborto uma coisa terrível. Num país como o nosso, hoje, nas condições atuais, isso liberaria coisas para uma verdadeira carnificina”, afirmou, em sabatina promovida pelo jornal “Folha de S. Paulo” e pelo portal UOL, na capital paulista.

Apesar de parecer muito firme contra o aborto José Serra é, segundo esse site, o Único candidato que já assinou ordens para fazer abortos. Veja: (clique na Imagem para Amplia-la)

BlogMais: De certa forma quando José Serra aprovou o material para fazer os abortos, ele estava cumprindo a lei, porem ficou em contradição quando deixou a perceber no vídeo acima que: “Nem tudo que é legal é moral”, pois a ação dele foi legal, mas para quem é contra o aborto não é moral!


Dom Beni:

Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras




Dom Benedito Beni dos Santos é um dos bispos católicos que assinam o "APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS" que tem sido amplamente difundido pela sociedade em um ato de protesto contra àqueles que se comprometem com a legalização do aborto a todo custo pela sociedade bras ileira.

Dom Benedito Beni dos Santos
Bispo Diocesano de Lorena
Vice-Presidente do CONSER-SUL 1

http://www.cnbbsul1.org.br/

O aborto é uma discussão ética, moral, legal e esp iritual. Não dá para desassociar nenhum destes aspectos quando se fala nele.

Legalizar o aborto de certa forma está se falando em legalizar o assassinato. Sabemos que esta discussão vai a lém da concepção, pois os defensores militam também pelo direito de interromper a vida. Juridicamente, interromper a vida é crime, prescrito em Lei.

A discussão também se relaciona de quem é o corpo, muitos afirmam que o corpo é propriedade da mulher. Ainda que a criança desenvolva dentro do útero, ela (criança) não é propriedade da mulher. Entramos numa questão ética e moral e de direito.

Quando entramos na questão religiosa o fator ainda é mais agravante e jamais a igreja ou qualquer outra entidade religiosa ou mesmo pessoa que se diz ser espiritual pode aceitar o aborto. Pois aceitar, implica-se em definitivamen te assumir que não tem espiritualidade. Todos aqueles que se dizem acreditar na vida após a morte sabe que a partir da concepção este Ser humano passa a ter uma alma, um Espírito e assim, pertencer ao reino eterno. Ainda que os espirituais saibam que a vida abortada receberá a herança eterna, o crime que se comete contra ela é de uma dimensão proporcional diant e ao plano espiritual.

Este grande crime de dimensão espiritual não recai tanto sobre a mulher que aborta, mas naqueles que a ajudam na tomada da decisão, pois na grande maioria dos abortos eles são incentivados por outros. A mulher, na maioria das vezes toma tais atitudes por desequilibro emocional, pela falta de apoio seja da família com o daquele que a engravida, da sociedade e do Estado. Portanto, de todos que estão envolvidos no aborto a mulher é também uma vitima como a criança abortada na grande maioria dos casos.
Poder-se-ia dizer: “Há muitos abortos clandestinos feitos, os quais ocorrem muitas mortes ou esterilidades de mulheres e a legalização resolveria o problema.” Pois bem, nem tudo que é ilícito se deve legalizar. Daria o exemplo das drogas: H á muitos jovens morrendo de overdose, se destruindo e destruindo a família; portanto se deve legalizar todos os tipos de drogas para que isto não ocorra? Certamente, muitos são contrários a legalização das drogas. Este é um exemplo, poderíamos encontrar vários outros exemplos. Enfim, se algo é ilegal tem uma razão lógica de ser. E em relação ao aborto há muitas razões lógicas de se criminalizá-lo e varias destas estão fundamentadas nas questões éticas, morais, de Direito e a espiritual.
Em suma, há mil maneiras de lidar com a ques tão da gravidez indesejada sem necessidade da sociedade através do Estado legalizar um genocídio como, por exemplo, apoio social, biológico e psicológico à mulher que se engravide de maneira irregular; exigir atitudes dos genitores (no caso os homens) para que assuma a criança, a mu lher durante a gravidez. Enfim, há varias políticas públicas sociais que podem ser implementadas para evitar a gravidez sem necessidade da legalização do aborto.

Pense nisso!!!
Pois é você quem escolhe as pessoas,

que tomaram as decisões por você Lá!

E somos nós que nos responsabilizaremos pelas conseqüências...

Não Seja Você... Um Assassino!!!
Pois estamos avisando!!!

31 de Outubro - Vo
te consciênte!

A Lei de Deus é baseada no Amor e preserva a Vida!

"NÃO MATARÁS*." ( EXO 20, 13 )

Veja também!!!
É muito importante você saber!!!


http://www.votopelavida.com

Aldecir Ferreira Nunes dos Santos
Coordenador geral da Pastoral da Catequese
Paróquia Divino Espírito Santo - Matão/SP
Diocese de São Carlos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Brasil sem aborto, a Vida depende do seu voto!

Vejamos abaixo o que devemos ver como prioridade e questão de Saúde Pública!!!...

Brasil sem aborto,
a Vida depende do seu voto!


Não podemos nos calar!!! É para você que é Cristão!!!




Pr. Paschoal Piragina Jr
Presidente da Primeira Igreja Batista de Curitiba

Dilma quer legalizar o aborto:

Honre o voto cristão, não vote em Dilma!




Dom Beni:

Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras




Dom Benedito Beni dos Santos é um dos bispos católicos que assinam o "APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS" que tem sido amplamente difundido pela sociedade em um ato de protesto contra àqueles que se comprometem com a legalização do aborto a todo custo pela sociedade brasileira.

Dom Benedito Beni dos Santos
Bispo Diocesano de Lorena
Vice-Presidente do CONSER-SUL 1

http://www.cnbbsul1.org.br/

O aborto é uma discussão ética, moral, legal e esp iritual. Não dá para desassociar nenhum destes aspectos quando se fala nele.

Legalizar o aborto de certa forma está se falando em legalizar o assassinato. Sabemos que esta discussão vai além da concepção, pois os defensores militam também pelo direito de interromper a vida. Juridicamente, interromper a vida é crime, prescrito em Lei.

A discussão também se relaciona de quem é o corpo, muitos afirmam que o corpo é propriedade da mulher. Ainda que a criança desenvolva dentro do útero, ela (criança) não é propriedade da mulher. Entramos numa questão ética e moral e de direito.

Quando entramos na questão religiosa o fator ainda é mais agravante e jamais a igreja ou qualquer outra entidade religiosa ou mesmo pessoa que se diz ser espiritual pode aceitar o aborto. Pois aceitar, implica-se em definitivamente assumir que não tem espiritualidade. Todos aqueles que se dizem acreditar na vida após a morte sabe que a partir da concepção este Ser humano passa a ter uma alma, um Espírito e assim, pertencer ao reino eterno. Ainda que os espirituais saibam que a vida abortada receberá a herança eterna, o crime que se comete contra ela é de uma dimensão proporcional diant e ao plano espiritual.

Este grande crime de dimensão espiritual não recai tanto sobre a mulher que aborta, mas naqueles que a ajudam na tomada da decisão, pois na grande maioria dos abortos eles são incentivados por outros. A mulher, na maioria das vezes toma tais atitudes por desequilibro emocional, pela falta de apoio seja da família como daquele que a engravida, da sociedade e do Estado. Portanto, de todos que estão envolvidos no aborto a mulher é também uma vitima como a criança abortada na grande maioria dos casos.
Poder-se-ia dizer: “Há muitos abortos clandestinos feitos, os quais ocorrem muitas mortes ou esterilidades de mulheres e a legalização resolveria o problema.” Pois bem, nem tudo que é ilícito se deve legalizar. Daria o exemplo das drogas: H á muitos jovens morrendo de overdose, se destruindo e destruindo a família; portanto se deve legalizar todos os tipos de drogas para que isto não ocorra? Certamente, muitos são contrários a legalização das drogas. Este é um exemplo, poderíamos encontrar vários outros exemplos. Enfim, se algo é ilegal tem uma razão lógica de ser. E em relação ao aborto há muitas razões lógicas de se criminalizá-lo e varias destas estão fundamentadas nas questões éticas, morais, de Direito e a espiritual.
Em suma, há mil maneiras de lidar com a questão da gravidez indesejada sem necessidade da sociedade através do Estado legalizar um genocídio como, por exemplo, apoio social, biológico e psicológico à mulher que se engravide de maneira irregular; exigir atitudes dos genitores (no caso os homens) para que assuma a criança, a mu lher durante a gravidez. Enfim, há varias políticas públicas sociais que podem ser implementadas para evitar a gravidez sem necessidade da legalização do aborto.

Pense nisso!!!
Pois é você quem escolhe as pessoas,
que tomaram as decisões por você Lá!

E somos nós que nos responsabilizaremos pelas conseqüências...

Não Seja Você... Um Assassino...
Pois estamos avisando!!!

03 de Outubro - Vote consciênte!

A Lei de Deus é baseada no Amor e preserva a Vida!

"NÃO MATARÁS*." ( EXO 20, 13 )

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Aldecir Ferreira Nunes dos Santos
Coordenador geral da Pastoral da Catequese
Paróquia Divino Espírito Santo - Matão/SP
Diocese de São Carlos

sábado, 18 de setembro de 2010

Testemunho de uma abortada - Sobrevivi após ser abortada

A minha mãe biológica estava grávida de sete meses e meio quando decidiu abortar-me. Não sei por que é que ela tomou essa decisão. estávamos em 1977. Ela e o meu Pai biológico tinham 17 anos na altura e não estavam casados.

Ela decidiu abortar numa clínica de Los Angeles e realizou um aborto salino. Uma solução com sal é injetada no ventre materno e o bebé bebe-a, ficando queimado por dentro e por fora. Nesse tipo de aborto o bebê é expelido morto em 24 horas; mas eu sobrevivi.

O Aborcionista não estava de serviço quando eu vim ao mundo porque se isso tivesse acontecido ele tinha-me estrangulado, algo que era considerado perfeitamente legal até 2002. A unica pessoa preocupada comigo foi a enfermeira. Ela chamou uma ambulância e fui transportada para o hospital. Fui colocada numa incubadora. Não se esperava que eu sobrevivesse.

Mas sobrevivi.

Devido a ter estado 18 horas sem oxigênio sendo queimada viva no ventre da minha mãe, fiquei com problemas.

Não me conseguia mover por mim mesma e os médicos afirmavam que eu iria viver num estado vegetativo o resto da vida.

A minha mãe adotiva- Penny – decidiu que, não obstante aquilo que os médicos afirmavam, ela tentaria recuperar-me. Com 3 anos e meio comecei a conseguir andar. Foi quando a filha de Penny me adotou.

Tenho 28 anos e trabalho como música em Nashville, Tennesse. Ainda coxeio e por vezes caio, mas já participei numa maratona e irei participar para o ano numa maratona, em Londres, para jovens deficientes.

A minha mãe adotiva falou-me do meu passado.

Sempre senti que havia algo que faltava contar. Perguntava-lhe muitas vezes por que tinha problemas e ela respondia-me que eu havia nascido prematura. Aos 12 anos perguntei-lhe de novo e ela disse-me o que havia acontecido. Eu respondi que tinha este problema devido a um fato interessante. A minha mãe adotiva disse-me que eu, em vez de ficar amargurada deveria alegrar-me por ter sobrevivido.

Quando eu tinha 17 anos a minha mãe adotiva encontrou-se com a minha mãe biológica e disse-lhe que eu a perdoava. Sou cristã. Acredito que a revolta nos pode consumir a vida. A minha mãe adotiva amou-me tanto que eu não sinto necessidade de me encontrar com a minha mãe biológica.

Não sei muito do que se passou no encontro entre elas. Só sei que a minha mãe biológica não pediu perdão e fez outro aborto depois do meu.

Comecei a falar contra o aborto quando tinha 14 anos e falarei na Câmara dos Comuns. Eu penso que é importante mostrar o que aconteceu comigo, não só para mostrar a verdade do aborto, mas também para mostrar as potencialidades que cada um de nós tem dentro de si.

Não creio que o assassinio seja um direito. Sou completamente contra o aborto, seja em que circunstância for, mesmo em casos de violação. Embora a violação seja um crime horroroso, não deve ser a criança a pagar por esse crime. De fato encontrei-me com pessoas produto de violações e elas estão gratas por estar vivas.

Se o aborto é um direito das mulheres, quais são os meus direitos?

Não existiam protestos feministas contra o fato de os meus direitos estarem a ser violados no dia em que fui queimada viva. Todos os dias agradeço a Deus.

Não me considero um monte de células nem um dos nomes que se costumam dar ao que a mulher carrega no seu ventre.

Hoje um bebê é um bebê quando isso convém. Mas quando não convém, quando não chega no momento certo, é chamado de um monte de células.

Um bebê é chamado de bebê quando um aborto não provocado ocorre aos 2 , 3 ou 4 meses. Um bebê é chamado de monte de células quando um aborto ocorre aos 2, 3 , ou 4 meses. Eu não vejo diferença entre os 2.

Acredito que sou prova viva de que o aborto é o assassinio de um ser humano. A minha Mãe biologica, há 28 anos, estava convencida de que tinha direito de escolher, de que tinha direito a uma escolha que só afetaria a ela. Mas em cada dia da minha vida eu carrego as consequêcias da sua escolha. Embora eu nada tenha contra ela, acho importante as pessoas refletirem antes de tomarem determinadas decisões.

Giana Jessen, sobrevivente de um aborto

Revista “O Pão da Vida”, janeiro de 2008
Comunidade Católica Pantokrator

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O mundo contra o aborto - Estados Unidos


Maioria dos americanos considera aborto “moralmente incorreto”

Segundo uma recente pesquisa dos Cavaleiros de Colombo

Por Nieves San Martín

NEW HAVEN, sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Às vésperas do 37º aniversário da sentença do Tribunal Supremo dos Estados Unidos no caso Roe versus Wade, que legalizou o aborto em todo o país, uma pesquisa recente mostra que a grande maioria dos americanos acredita que o aborto é moralmente incorreto.

A geração do milênio (os que têm entre 19 e 29 anos) considera o aborto “moralmente incorreto”, inclusive mais (58%) que a geração do boom (os que têm entre 45 e 64 anos), com 51%. O resultado da geração X (entre 30 e 44 anos) é similar ao da geração do milênio (60% veem o aborto como “moralmente incorreto”). Mais de 6 de cada 10 da geração dos mais velhos (maiores de 65 anos) pensam a mesma coisa.

Esta recente pesquisa, levada a cabo entre o final de dezembro e o começo de janeiro, é a última de uma série de pesquisas semelhantes organizadas pelos Cavaleiros de Colombo e realizadas pelo Instituto Marista para a Opinião Pública.

Em outubro de 2008 e julho de 2009, a pesquisa fez o acompanhamento de uma tendência crescente à posição pró-vida, confirmada por Gallup e pelo estudo do Centro Pew de meados de 2009.

A pesquisa dos Cavaleiros de Colombo - Maristas está disponível em www.kofc.org / moralcompass.

“Os americanos de todas as idades – e os jovens em número ainda maior que seus pais – veem o aborto como algo moralmente errado – disse o supremo cavaleiro Carl Anderson. Os Estados Unidos deram um giro e estão abraçando a vida e, ao fazê-lo, estão abraçando um futuro do qual eles – e todos nós – poderemos estar orgulhosos.”

E acrescentou: “Os avanços na tecnologia mostram claramente – e cada vez mais claramente – que uma criança não-nascida é totalmente um ser humano. Isso, e o grande número de americanos que conhecem uma das muitas pessoas que foram negativamente afetadas pelo aborto, são certamente duas das razões pelas quais os americanos estão cada vez mais incomodados com o legado de aborto de Roe v. Wade, e com o aborto em geral. A maioria dos americanos entende que o aborto tem consequências e que estas não são boas”.

A questão do aborto faz parte de uma pesquisa mais ampla que será divulgada nos próximos dias.

Este informe apresenta os resultados de uma pesquisa feita com 2.243 americanos – incluindo uma amostra suplementar de 1.006 da geração do milênio. Os resultados para os americanos têm uma margem de erro de +/-2% e, para a geração do milênio, +/-3%.

Os dados foram recolhidos de 23 de dezembro de 2009 a 4 de janeiro de 2010, usando um painel online baseado em probabilidades de Knowledge Networks, Inc.

O mundo contra o aborto - México


México: estreia da peça de teatro “Vida por Amor”

Sobre Bernard Nathanson e Norma Mccorvey, abortistas arrependidos

CHIHUAHUA, sexta-feira, 4 de junho de 2010 (ZENIT.org).- A peça de teatro "Vida por Amor", produzida e dirigida por Laura Zapata, foi estreada no Teatro da Cidade de Chihuauha, México. A obra está baseada na vida de Bernard Nathanson e Norma McCorvey, abortista arrependidos transformados em defensores da vida.Os primeiros atores de "Vida por Amor" são Laura Zapata, Manuel Ojeda e Marco Uriel.

A obra está baseada na vida de Bernard Nathanson, o maior abortista dos Estados Unidos, que praticou pessoalmente cinco mil abortos, incluído o de seu próprio filho, e supervisionou a realização de outros 70 mil.

Norma McCorvey, escondida sob o pseudônimo de "Jane Roe" demandou o direito ao aborto que originou o caso Roe vs Wade em 1973. O Tribunal Supremo dos Estados Unidos, com sete votos a favor e dois contra, descriminalizou o aborto. Mas a parte irônica é que esta sentença foi emitida sobre uma mentira, pois na realidade Norma estava grávida de 8 meses então não foi possível abortar. Este filho, como os dois anteriores, foi dado para adoção.

Antes da apresentação, Laura Zapata ofereceu uma coletiva de imprensa na qual disse: "É um tema que causa controversa e estou segura de que os jovens que verem a obra não vão pensar sequer na possibilidade de um aborto".

Garantiu que os defensores do aborto se defendem de três formas: sob as bandeiras de que deve ser permitido em caso de violação, de má formações genéricas e de que um feto não é humano aos três meses.

"Eu me pergunto, aos três meses o que somos?, um pedaço de chiclete?, um sapato?, e sobre as má formações, por acaso há alguém perfeito?, todos somos imperfeitos, vale mais a graça da imperfeição que a perfeição sem graça; e sobre a bandeira da violação lhes digo, não se pode tapar um crime como o da violação com outro crime igual ou mais horroroso como o aborto", explicou a atriz.

Manifestou finalmente que o propósito da obra é não permitir que continue se votando no México a favor da descriminalização do aborto, que a sociedade se reconcilie com os valores e a vida e além de tudo levantar a voz por aqueles que não tem voz "algo que deveríamos fazer todos os que povoam esse planeta".

O mundo contra o aborto - Polônia


Polônia: Bento XVI saúda

“Marcha da Vida” de Szczecin

Apoiar as famílias que esperam crianças

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 26 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI saudou os organizadores e participantes da "Marcha da Vida" de Szczecin, na Polônia, após a oração do Regina Caeli de ontem, na Praça de São Pedro.

O Papa cumprimentou os poloneses em sua língua e declarou que se une "espiritualmente a esta iniciativa".

O Pontífice deseja que esta suscite nos poloneses não somente sua "solicitude pela vida nascente", mas também seu "apoio às famílias que esperam filhos".

Depois, Bento XVI lhes pediu que rezassem pelos "que são chamados ao sacerdócio e à vida consagrada".

O mundo contra o aborto - Reino Unido


Reino Unido: polêmica por anúncios publicitários que instigam a abortar

Começaram a ser transmitidos na segunda-feira

LONDRES, sexta-feira, 28 de maio de 2010 (ZENIT.org). "O aborto não é um serviço de consumo", disseram em um comunicado de imprensa os bispos da Inglaterra e Gales, devido à realização do primeiro anúncio de propaganda sobre aborto transmitido nestes países. Este anúncio é promovido pela organização feminista Marie Stopes International.

O comercial começou a ser transmitido na segunda-feira passada. Uma voz em off faz a pergunta: "Está atrasada?", recorrendo à demora do período menstrual.

A propaganda não menciona a palavra aborto. Não obstante, mostra uma adolescente em um ponto de ônibus, uma mãe com duas crianças caminhando e uma jovem em um café olhando para a rua.

"Se atrasar, você pode estar grávida. Se está grávida e não está segura do que fazer, Marie Stopes International pode ajudá-la", sugere o comercial.

Para os bispos de Reino Unido, para este tipo de procedimentos "não deveria ser permitida a publicidade nos meios de comunicação.

Os prelados disseram que esta publicidade: "deterioram o respeito à vida" e os qualificaram como "enganosos e muito prejudiciais para as mulheres, que podem ser persuadidas a tomar uma decisão precipitada e que logo poderão se arrepender".

Uma publicidade para a qual, de acordo com os bispos, "não interessa a saúde ou o bem-estar psicológico da mulher".

Também aproveitaram os prelados para convidar as mulheres que estão em dificuldade para que procurem organizações que ofereçam informação confidencial e ajuda prática, e que encorajem e sustentem as mulheres de forma que optem de um modo informado, buscando sempre o seu bem-estar psíquico e físico".

Dentro dessas entidades, os bispos destacaram o trabalho da organização britânica pró-vida chamada Life, que busca oferecer apoio às mulheres grávidas, oferecer tratamentos de fertilidade que não comprometam a vida de outros embriões e cuidar de todos os custos da vida do nascituro.

Michaela Aston, porta-voz desta organização, manifestou em declarações à imprensa que este comercial "criará muita ofensa e angústia".

"Estamos muito preocupados porque o anúncio está dirigido especificamente a mulheres grávidas e, embora pareça inofensivo, acredito que muitas mulheres em gravidez de risco não darão conta de que, ao chamar esta linha esperando ajuda, falarão com elas de aborto", assinalou.

"Não posso acreditar que as autoridades permitam a transmissão deste comercial enquanto uma recente consulta revelou que o público em geral se opõe à propaganda de serviços de abortos", concluiu a porta-voz do grupo Life.

O mundo contra o aborto - Canadá

Canadá: bispos convidam a debate pacífico sobre aborto

Reações na mídia a partir da declaração do cardeal Ouellet

QUÉBEC, segunda-feira, 31 de maio de 2010 (ZENIT.org). A assembleia dos bispos católicos de Québec convidou a "recriar um clima de serenidade e de respeito para um diálogo público racional", após as reações em rede, desencadeadas nos meios de comunicação, provocadas pela declaração sobre o aborto do arcebispo de Quebec, cardeal Marc Ouellet.

Em uma conferência de que participou em Québec, perante os membros de um movimento pró-vida no último dia 15 de maio, o cardeal Ouellet falou amplamente sobre a questão do aborto.

Convidou a tomar consciência de que o aborto quer dizer causar a morte de um ser humano, que será sempre um crime, como disse o Concílio Vaticano II, embora este crime não esteja "legalmente" reprimido.

Mostrando a perda do senso moral na sociedade canadense, considerou que a "delicada" escolha do aborto sempre tem "conseqüências morais, psicológicas e sociais graves".

"O ser humano no seio materno" deve ser "respeitado porque é uma pessoa humana", ainda que "chegue com uma doença ou deformação, embora possa importunar a carreira de uma mulher que não lhe esperava".

Referiu-se, também, às conseqüências dolorosas desta escolha para as mulheres e desejou que se oferecesse "mais atenção" às "mulheres em perigo".

"É necessário apoiar, ajudar, escutar, sugerir e manifestar muito carinho", disse, e lamentou que não "seja promovida mais" a adoção.

O cardeal também se referiu ao caso de uma mulher violada, recordando que a criança não é responsável.

"O agressor não é o menino; é o outro", "acredita que a mulher ajuda, para reparar um crime, cometer um crime?".

A urgência de um diálogo pacífico

Estas declarações causaram fortes reações dos meios de comunicação canadenses, que refletiram as reações de membros de diferentes partidos políticos e de movimentos pró-aborto, para os quais as declarações do cardeal intentavam reabrir o debate sobre o aborto.

Em um comunicado publicado em 17 de maio, o bispo de Trois-Rivières e o presidente da assembléia dos bispos católicos de Quebec, Dom Martin Veillette, destacou "a urgência de um diálogo pacífico".

Dom Veillette chamou tanto aos "pró-vida" como aos "pró-aborto" para chegar a um acordo "sobre a necessidade absoluta de aplicar medidas para que toda mulher grávida com risco possa ser acompanhada, ajudada, abrigada e amada".

Despertar as consciências ao drama do aborto

O diretor de comunicação da Igreja Católica em Quebec, M. Jasmin Lemieux-Lefebvre, também reagiu a estas imediatas reações suscitadas pelo cardeal Ouellet.

Recordou que o cardeal não condenou "mulher alguma", mas que desejou que "ajudem-nas antes ou depois do aborto".

"Ele entende a angústia que conduz a esta dolorosa escolha", declarou. "As mães e os pais merecem o apoio da sociedade inteira para evitar que elas cheguem ao aborto. Deve-se facilitar a adoção".

"Quando o cardeal convida a reabrir a questão do aborto, é para oferecer uma proteção ao menino no seio materno", disse.

E lembrou que "o Canadá é o único país do mundo que mantém um total vazio jurídico neste tema".

E concluiu: "Porém, a prioridade nestes momentos não é a penalização, mas um despertar moral e uma educação das consciências face ao drama do aborto".

O mundo contra o aborto - América Latina

América Latina está fortemente contra o aborto

Um estudo desmistifica que este tema seja um “clamor social”

CIDADE DO MÉXICO, segunda-feira, 7 de junho de 2010 (ZENIT.orgEl Observador).- Um estudo de opinião pública realizado pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) revelou que em quatro países da região a maioria dos cidadãos se opõe à legalização do aborto. No Brasil, Chile, México e Nicarágua não há apoio da opinião pública para a legalização total do aborto.

Entre 66% e 81% dos entrevistados rejeitaram a legalização do aborto em seus países. Foi-lhes pedido para escolher de 1 a 10, onde o 1 era a lei mais restritiva e o 10, a liberação total. A média em todos os países foi de 4.5, uma resposta que se inclina a uma oposição à interrupção da gravidez.

Fazendo uma análise mais acurada, vê-se que 56% a 69% dos habitantes destas nações consideram que a vida do feto está acima de todas as coisas. Os que consideram que o aborto deixa traumas psicológicos e sequelas físicas na mulher são 64,4% a 80%.

Também foram solicitados os seus pontos de vista sobre a objeção de consciência. A maioria das pessoas de todos os países está de acordo em que os profissionais de saúde devem fazer uso da objeção de consciência. Nas quatro nações pesquisadas, as mulheres se manifestaram contra legalizar o aborto com as seguintes porcentagens: México (50%), Brasil (58%), Chile (62%) e Nicarágua (53%).

O estudo teve uma amostragem média de 1.200 pessoas maiores de 18 anos, com uma margem de erro de 2 pontos, e um nível de confiança de 95%.

Em uma pergunta aberta sobre se está de acordo ou contra a legalização do aborto, no México, 70,8% disseram não estar de acordo; o mesmo aconteceu na Nicarágua, com 81,6%; no Brasil, com 72,7% e Chile, 66,2%. Esta investigação foi patrocinada por um instituto de pesquisa com tendências pró-abortistas.

Como o aborto é promovido na América Latina?

Segundo o diretor do escritório para a América Latina do “Population Research Institute”


LIMA, quarta-feira, 19 de maio de 2010 (ZENIT.org).- Primeiro se cria uma polêmica sobre um caso humano dramático de uma criança estuprada; depois se propõe uma lei geral de legalização do aborto. Este processo, adotado em outros continentes, está sendo aplicado na América Latina, como explica a ZENIT nesta entrevista Carlos Polo Samaniego, peruano, antropólogo e diretor do escritório para a América Latina do Population Research Institute desde 2001.

Este consultor de várias organizações na América Latina sobre política familiar analisa dois casos muito parecidos, que levantaram muitos artigos e debates radiofônicos e televisivos nas últimas semanas.

Um foi uma denúncia aos meios de comunicação, em Quintana Roo (México), no início de abril, provocando um debate regional em relação a uma menina de dez anos grávida do padrasto que a estuprou. A menina, que se encontrava em um estado avançado de gestação, não foi submetida ao aborto.

Em 12 de abril, a imprensa brasileira explicava que uma criança de 10 anos havia feito um aborto, com a aprovação de um juiz, em Recife, após ter sido estuprada diversas vezes por seu padrasto.

- Em ambos os casos, algumas organizações solicitavam o aborto para salvar a vida das mães; não é coincidência o fato de irem à imprensa os dois casos ao mesmo tempo?

Carlos Polo: Tudo parece indicar que não. O escritório da América Latina de Population Research Institute vem fazendo monitoração de casos como estes há alguns anos. Analisamos as iniciativas e publicações das principais organizações abortistas na América Latina e detectamos padrões comuns.

Os de Quintana Roo e Recife pertencem a uma grande lista de casos similares "fabricados" para legalizar o aborto na América Latina. Argentina, Peru, Colômbia, Nicarágua e Honduras são alguns dos lugares escolhidos por esses grupos que não buscam o bem-estar das meninas, mas sim impulsionar sua agenda, apelando aos sentimentos de compaixão para implementar confusão na opinião pública. Podemos dizer que buscam semear confusão mesmo dentro da Igreja.

- Em que se baseia para afirmar que os casos são "fabricados"?

Carlos Polo: Temos que dizer que o drama das meninas grávidas é real e sumamente doloroso. O que se fabrica e manipula é a repercussão midiática e a insistência de que o aborto é a única solução. Sobre esta realidade, são montadas campanhas que apresentam o aborto para aqueles que procuram outras saídas fora do aborto como um povo sensível, desumano e incompreensível. Os bispos, sacerdotes e leigos comprometidos, usualmente os primeiros defensores da vida dessas criaturas que estão por nascer, são muitas vezes alvos de ataque. A pressão chega a ser muito forte, como se a tensão estivesse situada no nosso senso de humanidade ao extremo. Mas é tudo parte de uma falácia, de uma grande mentira baseada num drama humano: muitas vezes essas meninas nem correm perigo nem querem abortar. E o pior, depois sofrem as consequências de fazê-lo.

- Esta acusação é muito grave. O senhor está em condições de mantê-la?

Carlos Polo: Cada vez temos mais evidências. Durante muito tempo, suspeitamos que isso acontecia mais ou menos da forma como agora conhecemos bem. Mas foi necessário um grande número de leigos, profissionais em diferentes áreas; nós nos organizamos e trocamos eficientes informações e experiências para que pudéssemos descrever todo o circuito, encontrando os padrões de "fabricação" de casos dos quais se falava antes. Agora, cada vez que é gerado um destes "casos", surgem voluntários para socorrer as meninas e seus pais. Por exemplo, graças a Deus, em Quintana Roo se pôde resgatar a menina e salvar seu bebê.

- E o que lhes revelou o caso de Quintana Roo?

Carlos Polo: O que suspeitamos: que um grupo inescrupuloso havia isolado esta família, ocultando seu paradeiro. Pressionaram a mãe até que concordasse a dar seu consentimento ao aborto, ainda que em sua consciência existia uma insatisfação e uma luta muito grande. Na menor oportunidade de fazer algo diferente, essa mãe e essa menina optaram com alegria pela vida. Mas, lamentavelmente, nem sempre chegamos a tempo. Ficam na memória casos como os de Recife (o primeiro de gêmeos há um ano e agora, mais recentemente, outro). O de "Amélia", na Nicarágua, sobre o qual publicamos uma ampla pesquisa há pouco. Amélia tinha câncer no ovário. Diversas organizações católicas ofereceram ajuda para o tratamento do câncer. Mas as organizações feministas que a mantinham oculta e pediam o "aborto terapêutico" não permitiram que ela recebesse a ajuda. Quando a pessoa vê que a prioridade é o cumprimento da agenda política abortista, então é claro que Amélia, como pessoa, não lhes interessa realmente. Não se trata do aborto para que faça bem à Amélia, mas simplesmente de usar aAmélia para que "faça bem" ao aborto.

- Qual é a origem desta estratégia abortista?

Carlos Polo: De fato, há muitas pistas. Uma delas nos coloca em um documento que, em janeiro de 2003, o Center for Reproductive Rights publicou com o título What Role Can International Litigation Play in the Promotion and Advancement of Reproductive Rights in Latin America? (Qual o papel dos conflitos internacionais na promoção e desenvolvimento dos direitos reprodutivos na América Latina?). Suas autoras, Mônica Roa, Luisa Cabal e Lilian Sepúlveda, são membros destacados desta organização de Nova York que promove o aborto legal e o manifesta abertamente.

Nesse documento, dizem claramente: "Os tribunais podem ser um fórum excelente para produzir a mudança". Também afirmam que, nesta estratégia de litígios, sua última oponente é a Igreja Católica. E afirmam que tudo isso se inicia por "examinar o processo de identificação de temas e casos". Abertamente, o Center for Reproductive Rights expõe como sua própria equipe de advogados e suas organizações associadas apresentaram os quatro "casos" citados no documento. Um deles, o da peruana Karen Llantoy, foi utilizado anos depois como argumento por Mônica Roa na sentença que legalizou o aborto na Colômbia.

- Voltando aos casos de Quintana Roo e de Recife. Conte-nos brevemente o que aconteceu em cada um destes "casos".

Carlos Polo: Como se diz, em Quintana Roo se atuou a tempo e foi possível salvar a menina e seu bebê. O "caso", como estratégia abortista, fracassou em todos sentidos. Não houve aborto. Nem as autoridades nem a opinião pública ficaram impressionadas. E o bispo de Cancun-Chetumal, Dom Pedro Pablo Elizondo, L.C., esteve muito consciente da assembleia que procurou criar divisão e dúvidas.

Em Recife, infelizmente, o "caso" terminou com aborto. Ao contrário do México, no Brasil os hospitais do governo oferecem todas as facilidades para abortar em casos de estupro. Mas poucas mulheres estupradas no Brasil escolhem abortar. Este recente caso em Recife tem um componente adicional que confirma muita de nossas informações com a deturpação que a imprensa fez com relação às declarações do arcebispo, Dom Fernando Saburido, dando a impressão que este aprovava o aborto em certos casos de meninas estupradas, para salvar sua vida. É como se utilizasse "argumento de falsa misericórdia".

O mesmo arcebispo teve de acompanhar essa campanha de desinformação com uma nota em que acusa o Diário de Pernambuco de manipular suas declarações. Segundo refere o arcebispo, o jornalista lhe fez a mesma pergunta em várias ocasiões e de diferentes formas, para depois selecionar aquela resposta entre todas que poderia apresentar a manipulação e falsa interpretação. "Recebeu a comunhão, em todos os sentidos, com a orientação de nossa Santa Igreja, que defende a vida e não admite, sob nenhuma hipótese, que seja eliminada, porque é um dom de Deus e somente a Ele cabe decidir - explicou Mons. Saburido. No caso específico da menina de 10 anos, grávida de quatro meses, vítima de estupro por seu padrasto e submetida a um aborto, estou em desacordo da decisão tomada, que considero anticristã por ter tomado uma vida que poderia perfeitamente ser salva. Não faltaria alguma família disposta a adotar o bebê, oferecendo-lhe afeto e dignidade".

Precisamente esse é o ponto chave para começar a derrotar esta estratégia: unidade no interior da Igreja. O testemunho de fé e ação em Quintana Roo ilumina e confirma perfeitamente as palavras do bispo de Recife, e vice-versa. A força do Evangelho da Vida acolhido e testemunhado é mais potente que qualquer vertente abortista.

- Alguns céticos poderiam ainda ter insistido na boa intenção destas organizações ao apresentar estes casos. O que o senhor diz sobre isso?

Carlos Polo: Eu sugeriria que averiguasse como terminam as mulheres concretamente envolvidas nestes "casos". O habitual é o total abandono por parte daqueles que até antes da intervenção eram "seus grandes aliados". Não podemos nos deixar surpreender pela falácia, porque a meia verdade termina sendo uma grande mentira. Qualquer coisa pode ser objeto de uma tentativa de manipulação.

O lema institucional do Population Research Institute é "Colocar as pessoas em primeiro lugar", porque é como uma chave para entender quão prejudicial é o aborto e todos os subprodutos da cultura da morte. E nossa ânsia é servir a todas as instâncias da Igreja para detectar e desmascarar estas manobras. Sabemos muito bem que nestes casos devemos exercitar aquilo que somos como membros do Corpo Místico e cooperar, como um órgão específico, para o bem de todos.

- Finalmente, que recomendação o senhor daria para evitar que haja mais danos com esta estratégia?

Carlos Polo: Que sejamos Igreja. Que nos unamos para pensar, orar, entender e agir pro-ativamente a favor da vida. Que nossos pastores não se sintam sós, porque cada vez somos mais leigos e colocamos nossos talentos profissionais ao seu serviço. Que nossos irmãos se animem a aprofundar neste trabalho e a entrar em contato, como uma grande rede. Só assim podemos enfrentar à altura os desafios do mundo de hoje.

O mundo contra o aborto - Espanha


Espanha: concentração em favor da vida perante Tribunal Constitucional

Na entrada em vigor da lei do aborto, dia 3 de julho

MADRI, quinta-feira, 10 de junho de 2010 (ZENIT.org) - Mais de sessenta entidades convocaram uma concentração no Tribunal Constitucional no próximo dia 3 de julho, data da entrada em vigor da nova lei do aborto na Espanha.

Os manifestantes pedirão ao Tribunal Constitucional que resolva urgentemente os recursos apresentados contra esta lei e, enquanto isso, suspenda a vigoração da lei, informou a ZENIT uma das entidades que participou da convocação, a Federação Espanhola de Associações pró-vida.

O lema da concentração - ¡25 bastan! - expressa a rejeição do aborto, despenalizado na Espanha em três casos, na data de 25 de julho de 1985, e agora facilitado com a nova lei que entrará em vigor.

“Um basta para as pessoas que lucram com o sofrimento alheiro e com total impunidade, chega de disfarçar a verdade com eufemismos e mentiras”, afirmaram.

Segundo as entidades que convocaram a concentração, esta nova lei “tem claros indícios de ser inconstitucional, e causará danos irreversíveis, já que as vidas humanas não podem se recuperar nem as mulheres podem apagar as sequelas ocasionadas pelo aborto”.

A concentração também servirá para pedir apoio institucional para as mulheres grávidas em dificuldades e a valorização da maternidade como um valor pessoal e social.

Entre outros pedidos, será exigido ao Governo “que não instrumentalize as escolas, colocando-as a serviço da difusão de sua peculiar e perversa ideologia sobre a sexualidade, e que respeite o direito dos pais a educarem em liberdade seus filhos em relação a este assunto”.

Segundo as entidades, nas mãos do Tribunal Constitucional está “exigir ao legislador o pleno respeito ao artigo 15 da Constituição, que diz que todos têm direito à vida”.

Entre as entidades que se uniram à convocação, encontram-se a ADEVIDA, Associação Católica de Propaganda, Associação Sanitária Democrática, Centro Jurídico Tomás Moro, Conselho de Leigos de Madri, E-Cristians, Fórum Espanhol da Família e o SOS Família.

O mundo contra o aborto - Portugal


Portugal: entidade pede políticas de apoio à maternidade, não ao aborto

Estudo revela número de mais de 50 mil abortos desde 2007

LISBOA, quinta-feira, 15 de julho de 2010 (ZENIT.org) – A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) considera que a legislação do aborto não defende a maternidade nem a dignidade da mulher. Além disso, implica gastos, por parte do Estado de Portugal, que deveriam ser utilizados na promoção de políticas socais efetivas.

É o que revela o estudo consolidado sobre a "Liberalização do Aborto em Portugal, três anos depois", apresentado na manhã dessa quinta-feira em conferência de imprensa pelo Gabinete de Estudos da FPV.

De acordo com dados do estudo – segundo refere Agência Ecclesia –, desde 2007 já se realizaram mais de 50 mil abortos, por opção, em Portugal, um número que representa 97% dos abortos legais feitos em igual período.

Aquele ano foi também o primeiro, desde 2004, em que o número de mortes superou o número de nascimentos.

“Num país que tem a menor taxa de natalidade da Europa e onde se fazem quase 20 mil abortos por ano”, disse Isilda Pegado, presidente da FPV, “não é compreensível que o Governo aplique tantas verbas na promoção do aborto, e não as aplique na criação de políticas socais efetivas e de apoio à maternidade”.

Entre custos diretos e indiretos, a FPV estima que, desde 2007, os 50 mil abortos legais por opção terão custado ao Estado mais de 30 milhões de euros. A Federação acrescenta ainda que “esta é uma estimativa conservadora”.

A análise apresentada pela FPV, baseada em informações da Direção-Geral de Saúde, realça também o aumento da taxa de aborto, nas mulheres mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, com crescimentos até 30%, em 2009.

Estudantes e desempregados estão entre os que mais recorrem ao aborto, segundo a análise feita entre 2008 e 2009, representando 35% dos abortos realizados por opção.

O ano de 2009 mostra ainda que a taxa de incidência do aborto é muito maior nas mães solteiras: cerca de 9 mil abortos foram registrados.

“As mulheres estão hoje, mais do que nunca, abandonadas na sua dificuldade”, afirmou Isilda Pegado. “Ao contrário do que foi prometido pelo governo, o apoio à maternidade não existe.”

O mundo contra o aborto - Paraguai


Paraguai: bispos defendem vida e família

Declaração da conferência episcopal


ASSUNÇÃO, quinta-feira, 2 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - O Conselho Permanente da Conferência Episcopal do Paraguai publicou no dia 20 de agosto uma declaração, para ser lida em todas as paróquias, chamada "A vida, dom de Deus; a família, patrimônio da humanidade".

A declaração consta de três partes dedicadas, respectivamente, à sexualidade humana; homem e mulher, dois sexos irrenunciáveis; e à família.

Sobre a sexualidade humana, os bispos paraguaios afirmam: "Na gestação de uma nova vida, a natureza apresenta ao mundo o novo ser, homem e mulher. Deus é o criador e o proprietário da vida, conforme nossa fé cristã. Aí se determina o sexo diferenciado de cada um. Em cada um deles está a semente de uma nova vida. Por isso, chamamos a sexualidade humana de fenômeno positivo e um dom de Deus".

"A união da sexualidade com o amor é fundamental - destacam. O amor humano abraça também o corpo e o corpo expressa igualmente o amor espiritual."

Na segunda parte, sobre "Homem e mulher, dois sexos irrenunciáveis", os prelados afirmam: "O homem e a mulher estão orientados a gerar uma nova vida, na responsabilidade compartilhada de seus atos matrimoniais. É a plena expressão da partilha humana, expressão de amor, como experiência matrimonial. A partir da fé, consideramos o matrimônio como um dom de Deus para a humanidade, porque prolonga a ininterrupta corrente da transmissão da vida para a continuidade das gerações".

"Enfim - destacam -, Deus quis doar à união do homem e da mulher uma participação especial em sua obra criadora. Por isso os abençoou com as palavras: ‘Crescei e multiplicai-vos'. No desígnio do Criador, o complemento dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimônio."

Na terceira parte, dedicada à família, os bispos afirmam: "Esta começa com o nascimento do primeiro filho. A relação homem-mulher se transforma em uma relação homem-mulher-filho, conferindo ao amor uma dimensão de paternidade-maternidade-filiação. Esta tripla manifestação do amor humano é tão sagrada quanto o matrimônio em si, e deve ser protegida com seus próprios direitos e também obrigações".

Advertem que "um número cada vez maior de filhos e jovens é afetado por problemas muito graves: suicídio, violência nos diferentes âmbitos da sociedade, gravidez precoce, doenças de transmissão sexual, como a pandemia do HIV/AIDS, amizades ruins, o limitado e inadequado acesso aos benefícios da cultura e da recreação, entre outros".

Concluem dizendo que, diante dos avanços dos modelos, perspectivas e ideologias que atacam diretamente a família como fundamento da sociedade, "é necessário reafirmar a defesa da instituição da família e do matrimônio".

"Esta defesa é responsabilidade de todos, em especial dos que exercem o poder político da República, Executivo, Legislativo e Judicial, assim como das organizações da sociedade civil, que incluem a Igreja Católica e a todas as confissões cristãs, particularmente dos meios de comunicação social e de todas as pessoas de boa vontade."

Consideram necessário "um plano educativo que construa personalidades fortes e firmes". Desta forma, afirmam, "o filho e o jovem terão a capacidade de enfrentar os problemas que derivam de conceitos equivocados sobre o matrimônio e a família, que desvirtuam a construção sólida de uma personalidade integrada e equilibrada".

Insistem na participação dos pais de família, sobretudo na elaboração do Plano Educativo Nacional, com a finalidade de salvar a educação de seus filhos. O conteúdo de tal Plano Educativo - destacam - "deve se fundamentar em valores humanos e cristãos, de acordo com a tradição de um país como o nosso, se queremos construir uma sociedade harmoniosa e coparticipativa nos bens temporais e espirituais da nação".

Aborto é uma discussão ética, moral, legal e espiritual















O aborto é uma discussão ética, moral, legal e espiritual. Não dá para desassociar nenhum destes aspectos quando se fala nele.

Legalizar o aborto de certa forma está se falando em legalizar o assassinato. Sabemos que esta discussão vai além da concepção, pois os defensores militam também pelo direito de interromper a vida. Juridicamente, interromper a vida é crime, prescrito em Lei.

A discussão também se relaciona de quem é o corpo, muitos afirmam que o corpo é propriedade da mulher. Ainda que a criança desenvolva dentro do útero, ela (criança) não é propriedade da mulher. Entramos numa questão ética e moral e de direito.

Quando entramos na questão religiosa o fator ainda é mais agravante e jamais a igreja ou qualquer outra entidade religiosa ou mesmo pessoa que se diz ser espiritual pode aceitar o aborto. Pois aceitar, implica-se em definitivamente assumir que não tem espiritualidade. Todos aqueles que se dizem acreditar na vida após a morte sabe que a partir da concepção este Ser humano passa a ter uma alma, um Espírito e assim, pertencer ao reino eterno. Ainda que os espirituais saibam que a vida abortada receberá a herança eterna, o crime que se comete contra ela é de uma dimensão proporcional diante ao plano espiritual.

Este grande crime de dimensão espiritual não recai tanto sobre a mulher que aborta, mas naqueles que a ajudam na tomada da decisão, pois na grande maioria dos abortos eles são incentivados por outros. A mulher, na maioria das vezes toma tais atitudes por desequilibro emocional, pela falta de apoio seja da família como daquele que a engravida, da sociedade e do Estado. Portanto, de todos que estão envolvidos no aborto a mulher é também uma vitima como a criança abortada na grande maioria dos casos.

Poder-se-ia dizer: “Há muitos abortos clandestinos feitos, os quais ocorrem muitas mortes ou esterilidades de mulheres e a legalização resolveria o problema.” Pois bem, nem tudo que é ilícito se deve legalizar. Daria o exemplo das drogas: Há muitos jovens morrendo de overdose, se destruindo e destruindo a família; portanto se deve legalizar todos os tipos de drogas para que isto não ocorra? Certamente, muitos são contrários a legalização das drogas. Este é um exemplo, poderíamos encontrar vários outros exemplos. Enfim, se algo é ilegal tem uma razão lógica de ser. E em relação ao aborto há muitas razões lógicas de se criminalizá-lo e varias destas estão fundamentadas nas questões éticas, morais, de Direito e a espiritual.

Em suma, há mil maneiras de lidar com a questão da gravidez indesejada sem necessidade da sociedade através do Estado legalizar um genocídio como, por exemplo, apoio social, biológico e psicológico à mulher que se engravide de maneira irregular; exigir atitudes dos genitores (no caso os homens) para que assuma a criança, a mulher durante a gravidez. Enfim, há varias políticas públicas sociais que podem ser implementadas para evitar a gravidez sem necessidade da legalização do aborto.