sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O mundo contra o aborto - México


México: estreia da peça de teatro “Vida por Amor”

Sobre Bernard Nathanson e Norma Mccorvey, abortistas arrependidos

CHIHUAHUA, sexta-feira, 4 de junho de 2010 (ZENIT.org).- A peça de teatro "Vida por Amor", produzida e dirigida por Laura Zapata, foi estreada no Teatro da Cidade de Chihuauha, México. A obra está baseada na vida de Bernard Nathanson e Norma McCorvey, abortista arrependidos transformados em defensores da vida.Os primeiros atores de "Vida por Amor" são Laura Zapata, Manuel Ojeda e Marco Uriel.

A obra está baseada na vida de Bernard Nathanson, o maior abortista dos Estados Unidos, que praticou pessoalmente cinco mil abortos, incluído o de seu próprio filho, e supervisionou a realização de outros 70 mil.

Norma McCorvey, escondida sob o pseudônimo de "Jane Roe" demandou o direito ao aborto que originou o caso Roe vs Wade em 1973. O Tribunal Supremo dos Estados Unidos, com sete votos a favor e dois contra, descriminalizou o aborto. Mas a parte irônica é que esta sentença foi emitida sobre uma mentira, pois na realidade Norma estava grávida de 8 meses então não foi possível abortar. Este filho, como os dois anteriores, foi dado para adoção.

Antes da apresentação, Laura Zapata ofereceu uma coletiva de imprensa na qual disse: "É um tema que causa controversa e estou segura de que os jovens que verem a obra não vão pensar sequer na possibilidade de um aborto".

Garantiu que os defensores do aborto se defendem de três formas: sob as bandeiras de que deve ser permitido em caso de violação, de má formações genéricas e de que um feto não é humano aos três meses.

"Eu me pergunto, aos três meses o que somos?, um pedaço de chiclete?, um sapato?, e sobre as má formações, por acaso há alguém perfeito?, todos somos imperfeitos, vale mais a graça da imperfeição que a perfeição sem graça; e sobre a bandeira da violação lhes digo, não se pode tapar um crime como o da violação com outro crime igual ou mais horroroso como o aborto", explicou a atriz.

Manifestou finalmente que o propósito da obra é não permitir que continue se votando no México a favor da descriminalização do aborto, que a sociedade se reconcilie com os valores e a vida e além de tudo levantar a voz por aqueles que não tem voz "algo que deveríamos fazer todos os que povoam esse planeta".

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